Por Julie Redstone
Há hoje uma necessidade para o discernimento em relação à fonte de orientação que chega ao ser encarnado, pois as energias que podem se representar como que emanando da luz, nem sempre vêm desta fonte.
Frequentemente, a orientação que parece vir da luz, mas que não vem,
irá criar um sentimento de apreensão ou de confusão. Isto irá despertar a
ansiedade ao invés da calma e da paz.
Entretanto, mesmo quando a
ansiedade não está presente, pode-se dizer a diferença entre o que é
falso e o que é verdadeiro pela presença ou ausência do amor.
O amor não declara; ele convida e incentiva.
O amor não intimida, ameaça ou julga. Ele apóia e estimula.
O amor não susta os direitos dos outros para manter pontos de vista
diferentes ou discordar completamente da orientação.
O amor não se
apropria dos direitos dos outros, até quando a orientação parece mais
convincente.
O amor é gentil, ele emana do coração com gentileza e permanece
humilde e respeitoso, observando os direitos dos outros de seguir um
caminho diferente.
O amor não impõe nada aos outros sem a sua permissão. Em sua
humildade, ele solicita uma audiência, mas não a exige. Respeita o
direito Divino e o humano de cada um de governar a sua própria
existência. Ele não ultrapassa onde não é desejado.
Houve muitos, tanto
no passado quanto no presente, que, enquanto em posições de liderança
espiritual, perseguiram caminhos de serviço, acreditando que eram
autorizados pela verdadeira luz de Deus, quando na verdade, eles eram em
parte assim autorizados, e parcialmente alterados pelos julgamentos
equivocados feitos com base na falsa orientação.
Deve-se ser muito humilde para reconhecer o caminho da verdade.
Deve-se ser muito respeitoso com os direitos dos outros para reconhecer o
caminho da verdade.
Deve-se manter o amor como um elemento essencial em todos os níveis
do ser, tanto o humano quanto o Divino, a fim de não justificar a
invasão sobre os direitos dos outros, porque se acredita como “certo”,
ou “justo”.
Estas são as medidas que clamam serem reconhecidas por aqueles que
buscam conduzir a humanidade na direção do único e verdadeiro Deus. Eles
clamam serem reconhecidos na humildade amorosa em relação a todos,
reconhecendo que todos são um, e que todos estão buscando o seu próprio
caminho para Deus com o melhor de sua capacidade. Portanto, ignorar a
sua liberdade em fazer isto, ou forçar alguma ordem, prescrição ou
aconselhamento sobre os outros porque isto parece correto, pode-se
deixar vulnerável à falsa orientação, e se afastar do verdadeiro caminho
da luz. Desta forma, a arrogância pode ser reconhecida como uma
tentação que desvia o indivíduo, através da crença de que se está certo.
A Luz serve a todos. Ela permanece apegada ao amor. Ela é suave e
está a serviço do Uno.
http://lightomega.org/Ind/Pure/False-Guidance-and-True-Guidance.html Traduzido por: Regina Drumond –
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