quinta-feira, 29 de março de 2012

By Antoine de Saint-Exupéry, in O Principezinho..

"Não fui capaz de entender nada. Devia tê-la avaliado não pelas palavras, mas sim pelos actos. Ela perfumava-me e dava-me luz. Eu nunca devia ter fugido. Devia ter sido capaz de advinhar toda a ternura escondida por detrás daquelas pobres manhas. As flores são tão contraditórias. Mas eu era novo de mais para saber gostar dela."

"Porque, para os vaidosos, todos os outros são admiradores (...)
- Admiro-te sim senhor - disse o principezinho, encolhendo levemente os ombros - Mas para que te interessa isso?"

"Claro que, para um transeunde qualquer, a minha rosa é igual a vocês. Mas, sozinha, é muito mais importante do que vocês todas juntas, porque foi ela que eu reguei. Porque foi ela que eu pus debaixo de uma redoma. Porque foi ela que eu abriguei com o biombo. Porque foi a ela que eu matei as lagartas (menos duas ou três, por causa das borboletas). Porque foi a ela que eu ouvi queixar-se, gabar-se e até às vezes calar-se. Porque ela é a minha rosa."

"Ficas responsável para todo o sempre por aquilo que cativaste. Tu és responsável pela tua rosa."


E como nao podia deixar de ser: "Quando nos deixamos cativar, é certo e sabido que algum dia alguma coisa nos há-de fazer chorar."


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