De acordo com as grandes tradições, os seres angélicos à serviço de Deus sempre estiveram ao lado da evolução da consciência humana. Ofereceram a cabala de presente para os judeus, um sistema espiritual de integração de luz em nossa alma, e foi também um arcanjo, Gabriel, que ditou o Corão para Maomé.
No cristianismo, Gabrel apareceu para a jovem palestina Maria, dizendo que ela ia ser a mãe abençoada de um filho especial, um homem que traria mais amor e consciência para toda a humanidade. Outro anjo nos primeiros tempos bíblicos impediu que Abraão sacrificasse seu filho Isaac , marcando assim simbolicamente o fim do oferecimento de sacrifícios de seres humanos. Em alguns relatos da Bíblia , esses seres celestiais não tem asas. Em outros, são envoltos por nuvens de fogo. De qualquer forma, os anjos retratados hoje em dia, belos, esguios e com asas, foram em grandes partes inspirados pela estátua grega da deusa Nice, ou Vitória da Samotracia, uma mulher alada feita quase dois séculos antes de Cristo que hoje pode ser vista no Museu do Louvre, em Paris. Isso não impediu que muitos pintores, escritores e poetas afirmassem que os viam de verdade. O pintor russo Marc Chagall , por exemplo, dizia que um anjo caiu do teto do seu quarto. O escritor Franz Kafka chegou a descrever com detalhes sua visão de um anjo. O criador da psicologia analítica, o suiço Carl Gustav Jung, até deu um nome ao seu amigo espiritual interior: Philemon.
Anjos exteriores, que fazem parte de uma hierarquia celeste, são admitidos nas tradições judaica, cristã, muçulmana e hindu. Mas é o anjo mais próximo de nós, nossa consciência mais iluminada, quem realmente pode nos ajudar na nossa transformação interior.
Fonte : revista Bons Fluidos- dez 2013
Foto : estátua da Vitória que fica num ponto chamado Grosser Stern(grande estrela) em Berlin.
site: quasarghost.zip.net/videoarte
Nenhum comentário:
Postar um comentário